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Como forma de se chamar a atenção acerca de um dos grandes males de nosso tempo, todos os meses de setembro, anualmente, são reservados para a campanha conhecida por Setembro Amarelo, quando diversas ações, atividades e programas são desenvolvidos com o objetivo de se alertar sobre o suicídio e suas possíveis causas.

No entanto, a Fundação Municipal de Saúde de Tubarão percebeu, neste ano, que, em virtude da pandemia de Covid-19, e sua extensa duração, o cenário normalmente visto durante o Setembro Amarelo foi diretamente afetado, e em diversas frentes.

Por exemplo, notou-se que o número de pacientes com altos níveis de ansiedade, somados ao uso excessivo de psicotrópicos, aumentou consideravelmente em virtude da pandemia, e suas consequências, como o isolamento social, a falta de contato com outras pessoas, dentre outros pontos que o cenário atual acaba por trazer.

As próprias ações do Setembro Amarelo foram prejudicadas, uma vez que, em situações normais, se consistem em atividades com reuniões de pessoas, com aglomerações, o que, como se sabe, não é nada indicado durante a pandemia. Desta forma, tais ações são realizadas de forma virtual. “Com isso, querendo ou não, a gente não consegue atingir 100% da população, ou pelo menos, a totalidade daqueles que estariam conosco se as atividades pudessem ser presenciais”, avalia a gerente de Saúde do Município Chaiana E. Marcon.

Outro fator que traz preocupação neste período se refere ao aumento de casos de violência doméstica, em especial contra a mulher. “Fizemos um levantamento aqui em Tubarão, onde foi registrada uma elevação de cerca de 30% no número de denúncias desta natureza, o que influencia diretamente na questão da saúde mental das vítimas”, explica Chaiana.

Justamente devido à situação da pandemia, os atendimentos aos pacientes nas unidades municipais foi reduzido há algo em torno da metade, com o propósito de se evitar a aglomeração. Ainda assim, os Centros de Atendimento Psicossocial (CAPS) mantêm o atendimento, pedindo-se apenas aos usuários que evitem levar muitos acompanhantes, de forma a se controlar melhor o fluxo de pessoas nas unidades, e agilizar o atendimento. O CAPS II atende, de segunda a sexta das 7h30 às 17h30, na rua Osvaldo Cruz, 556, no Centro, e o telefone é o (48) 3626-3607. Já o CAPS AD, especializado em atender dependentes de álcool e drogas atende na avenida Marcolino Martins Cabral, 3.472, também no Centro, de segunda a sexta-feira das 7 às 17 horas, e seu telefone é o (48) 3632-7368.

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