Os integrantes do Conselho Municipal de Turismo de Laguna estiveram reunidos, via online, para discutir a retomada do turismo, réveillon, deck nos Molhes, melhorias no Centro de Atendimento ao Turista.
A retomada do turismo pós pandemia deverá ser cautelosa, seguindo os critérios de segurança e saúde, pelo grupo de empresários, guias de turismo, artesãos e condutores ambientais que integram a Rota da Baleia Franca.
As cidades que formam o roteiro turístico, justamente em meio a esse novo cenário mundial, começam a se preparar para receber os turistas.
“Assim que baixar os índices de contágio de coronavírus, a intenção é iniciar o turismo com guias e com todo o cuidado”, descreve o secretário de Turismo Evandro Carneiro.
A aposta do ecoturismo como estratégia de visitação em espaços ao ar livre, sem aglomeração e com distanciamento social é uma das tendências do turismo em todo o mundo, no cenário pós pandemia.
Para os atrativos históricos, como Casa de Anita e Museu Histórico de Anita Garibaldi, a intenção é elaborar protocolos sanitários para a liberação da entrada de visitantes, quando possível. “Temos que elaborar medidas de curto prazo para pensar na reabertura e a uniformidade de protocolo”, apontou a presidente da Fundação Lagunense de Cultura, Mirella Honoratto.
O pessoal do surf questionou a volta das práticas esportistas. Foi orientado aguardar os próximos decretos.
Réveillon
Nas próximas semanas, as cidades do litoral da Região Lagunar estarão reunidas para debater o réveillon. O objetivo é unificar a decisão.
“Outras cidades do Brasil estão cancelando a virada do ano. Temos que agir juntos. Não adianta uma cidade promover e a outra não. Vai criar uma invasão no litoral. Ações para inibir aglomerações também serão pensadas”, disse o secretário de Turismo Evandro Flora.
Foi solicitado aos conselheiros sugestões para o réveillon diante de uma pandemia.
Construção do deck
A arquiteta da Secretaria de Planejamento Urbano e conselheira Claudione Fernandes apresentou o projeto preliminar de um deck nos Molhes da Barra, na região onde os pescadores realizam a captura de peixes compartilhada com os botos.
“É uma etapa. Vai depender de todas as liberações e licenças é um estudo preliminar”, apontou a profissional.
A ideia é aumentar a visibilidade dos visitantes e promover um refúgio para os pescadores embaixo do deck.
O Conselho Municipal de Turismo promove reuniões uma vez por mês.
