https://www.cnttubarao.com.br/wp-content/uploads/2021/01/web-banner-IPTU-2021_CNT.jpg
Anunciante do CNT

Em depoimento à Polícia Civil na noite dessa quarta-feira (16), Rodrigo Pereira Correa, de 25 anos, confessou ter assassinado a enteada Jenifer Sepanhaki, de 15 anos, em Indaial, no Médio Vale do Itajaí, por vingança. O atleta de jiu-jitsu aplicou um golpe “mata leão” e depois usou o cabo de carregador de um celular para asfixiar a vítima. Da delegacia, ele será transferido para o Presídio Regional de Blumenau, onde vai aguardar o julgamento.

O homem foi preso por volta das 19h, depois que o corpo da estudante foi encontrado na casa da família, na Rua 14 de Outubro, no bairro Carijós. Casado com a mãe da jovem, ele entrou em contato com a esposa após o crime informando o ocorrido. A professora, que estava trabalhando em Rio dos Cedros, acionou a Polícia Militar.

Uma guarnição policial foi até a residência, estourou a porta do imóvel e encontrou a adolescente deitada no chão com o cabo de carregador de telefone celular enrolado no pescoço, já sem vida. Bombeiros voluntários estiveram no local, mas nada puderam fazer. O corpo foi levado ao Instituto Médico Legal (IML) de Blumenau.

O delegado que investiga o caso, Marcos Ito Okuma, conversou com a equipe do Portal Alexandre José e contou detalhes do depoimento. Segundo ele, o acusado confessou o crime assim que foi abordado pelos policiais e disse que agiu para se vingar da esposa (mãe da vítima), que teria lhe traído.

“Ele disse que saiu para trabalhar, mas que voltou para casa, onde sabia que a enteada estava, sozinha”, contou o delegado “Lá, ele aplicou um mata leão na adolescente, que caiu desacordada no chão. Ao perceber que ela ainda estava viva, ele pegou um cabo de aparelho de celular e a asfixiou até a morte”.

De acordo com o delegado, o suspeito – que não reagiu à prisão, confessou e detalhou o crime à polícia – afirmou que nutria um amor de pai pela vítima, com quem convivia há cerca de sete anos. Ainda segundo testemunhas, os dois tinham uma boa relação.

“Ele estava em um relacionamento com a mãe da adolescente há sete anos”, finalizou o delegado. “Ele até elogiou a enteada como uma boa pessoa, mas disse que perdeu a cabeça e infelizmente fez esse trágico crime. Disse que tinha até um amor de pai pela menina, pelo tempo que conviveu com ela. O relacionamento entre eles era muito bom, segundo testemunhas”.

Fonte: Jornal Razão

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui