Tubarão
A Igreja Matriz São José Operário, no bairro Oficinas, em Tubarão, foi alvo de um ladrão nesta semana. O homem entrou no local, andou pelo altar e invadiu algumas salas. Ainda não foi divulgado o que ele levou. Esta foi só mais uma ação de bandidos das dezenas de tantas outras registradas somente nesses primeiros 37 dias do ano.
O bairro Oficinas é o mais populoso da Cidade Azul, após o Centro e é maior do que muitas cidades da Amurel. Há somente duas câmeras de monitoramento da Polícia Militar, na esquina das ruas Laguna e Altamiro Guimarães e na rótula de acesso ao bairro Fábio Silva (ponte do Morrotes). O problema é que a comunidade é muito extensa e empresários e moradores pedem mais policiamento e rondas da Guarda Municipal, tanto de dia quanto à noite. É no apagar da luzes que os bandidos agem, a maioria viciados à procura de dinheiro ou produtos que possam ser vendidos para comprar drogas.
O homem que invadiu a igreja, por exemplo, é conhecido por alguns moradores como 13°, já que além de pequenos furtos, ele pede dinheiro aos mesmos cidadãos várias vezes ao dia, como ocorre frequentemente na rua São Geraldo, onde ele costuma transitar. O bandido também é morador de rua e catador de recicláveis.
Desde 1° de janeiro, as lojas Feirão dos Móveis, em frente ao Banco do Brasil, também foi alvo de criminosos nesta última madrugada, mas o sistema de monitoramento do local não chegou a gravar a ação. Na Loja Difiori a ação dos ladrões ocorreu na madrugada de segunda-feira (3). A Barbearia Pavão, bem ao lado da Matriz, também foi alvo há duas semanas. O proprietário teve um prejuízo de cerca de R$ 2 mil e investiu mais R$ 3 mil em monitoramento, alarmes e grades. “Estão fazendo a limpa na praça e no bairro como um todo. É preciso mais policiamento, mais rondas e que esses ladrões sejam presos logo”, pede um comerciante.
Até que os culpados sejam identificados e detidos, os empresários precisam investir em segurança privada. Aumentar o número de câmeras de monitoramento, grades, vigilância patrimonial e não deixar dinheiro nas lojas durante a madrugada. São reféns do próprio medo…