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Crime gravíssimo foi registrado ontem em Criciúma, na ida para a escola da jovem. Há tempos uma situação tão lamentável não acontecia em Criciúma. Uma menina de 11 anos, de uniforme escolar de uma instituição estadual da área central, se dirigia até a parada de ônibus na Avenida Universitária, bairro São Sebastião, para se dirigir ao colégio como faz todos os dias logo cedo. Por volta de 7h20min, no caminho para o local, na Travessa 50, ela foi abordada por um homem que mudou não só sua rotina, mas também o seu psicológico, provavelmente para sempre.

Estupro mediante ameaça
A pessoa, desconhecida da garota, mostrou uma suposta arma de fogo e disse para ela não dizer nada, senão a mataria. Que, ainda, andasse ao seu lado até aonde ele quisesse, que simplesmente obedecesse seus comandos. A criança, com muito medo, fez o que ele mandou. O seguiu até um matagal que fica nos fundos da localidade, e iniciou as ações libidinosas. Os atos sexuais, violentos, machucaram a menina, que após os 10 minutos que informou para a polícia que ficou sob a ameaça do estuprador, ainda teve que fingir plenitude ao sair caminhando novamente ao seu lado, até que ele fugisse. A jovem correu para casa, avisou seus pais o que tinha acontecido, e imediatamente a Polícia Militar foi acionada, chamando também o SAMU para prestar atendimento à criança e o Conselho Tutelar – acionado sempre que um crime envolver menores de 12 anos.

Objeto feito pelo criminoso para ameaçar a criança

As buscas da polícia e o êxito
Rapidamente, as forças de segurança começaram um trabalho conjunto com o objetivo de identificar o autor do crime. A Polícia Civil iniciou trabalhos incessantes, e em conjunto com a PM, conseguiu encontrar imagens de câmeras de segurança que mostravam nitidamente o estuprador com a garota andando ao seu lado. Proliferada no WhatsApp e Facebook, a foto não demorou para chegar até a pessoas conhecidas que indicaram para os policiais quem era o homem. A.V., de 35 anos, foi encontrado e reconhecido pela vítima.

Segundo o delegado responsável pela Delegacia da Criança e do Adolescente e de Proteção a Mulher e ao Idoso (DPCAMI), Fernando Guzzi, as roupas usadas no crime foram localizadas na casa em que ele estava. “Elas ainda estavam sujas de mato, assim como foi a narrativa da vítima. Ele as havia escondido na residência em que também se escondeu, no bairro Santa Augusta. A arma usada no crime, na verdade não é nem arma, era um simulacro feito com uma fechadura (foto), e também o apreendemos na casa”, conta o delegado.

A confissão: “estava bêbado”

Ao confessar que havia cometido a crueldade com a garota, na conversa com o delegado, A. afirmou que não estava em seu estado normal. “Ele disse que estava na noitada, e havia ingerido bebida alcoólica, além de fazer uso de psicotrópicos, e descreveu a atitude como ‘um momento de loucura’, além de se demonstrar arrependido do ato”, comenta.

Outros casos no passado
Ainda conforme a autoridade policial, A. já tem dois antecedentes criminais pelo mesmo crime – mas com formas de agir diferentes. “No ano passado, em um inquérito instaurado nesta delegacia, pela delegada Juliana Zapellini, ele foi indiciado por estupro de uma mulher. E, antes disso, também já havia estuprado uma enteada, pelo que apuramos da ficha criminal dele”, relata.

Biólogo e estudante de medicina
Pelas redes sociais, A. se denomina formado em Biologia e estudante de Medicina da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Para a polícia, ele informou que já cursou Medicina mas que hoje não está mais. Há suspeita de que ele tenha usado essas referências para, possivelmente, atrair alguma vítima, mas isso não é confirmado.

Pelas redes sociais, a indignação das pessoas ficou nítida nos comentários em relação às fotos do autor no Facebook. Ameaças e xingamentos foram feitos por dezenas de pessoas contra A., que irá passar os próximos anos no presídio Santa Augusta, na ala destinada a quem comete crimes sexuais.

Fonte: Sul in Foco

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