Imbituba registrou, por volta das 16h30 desta segunda-feira (20), a segundo morte de um morador do município vítima da covid-19. Trata-se de Regina David da Silva, de 71 anos, moradora do bairro Vila Nova Alvorada, que faleceu nesta tarde no hospital de Içara.
Regina havia sido transferida do Hospital São Camilo, em Imbituba, há duas semanas, com uma doença, mas com diagnóstico negativo para a covid-19. No entanto, já em Içara, há poucos dias, a saúde da idosa teve agravamento e ela recebeu o diagnóstico positivo para o coronavírus, podendo ter adquirido no hospital içarense.
O prefeito de Imbituba, Rosenvaldo Júnior, confirmou a informação, prestou solidariedade à família de Regina e a toda a comunidade, e também divulgou que o município vai publicar alterações em seu decreto de combate à pandemia, alinhando-se às medidas rígidas recomendadas pelo Comitê Regional de Saúde da Amurel.
A prefeitura vinha sendo pressionada pelo Ministério Público de Santa Catarina a aderir ao decreto, sob pena de sofrer Ação Civil Pública, a qual poderia resultar em multas diárias outras punições administrativas ainda mais rígidas. Com o novo decreto, que deve ser publicado ainda neta segunda-feira (20), além de as medidas já tomadas continuarem em vigor, a partir da zero hora desta terça-feira (21), somente os comércios e serviços considerados essenciais poderão abrir as portas, e com algumas restrições. O novo decreto vai valer até a meia-noite da próxima sexta-feira (24), quando passará por nova revisão, podendo ser reeditado ou alterado.
Rosenvaldo confirmou que este é o pior momento da epidemia em Imbituba, um provável pico, e ainda pediu a colaboração e responsabilidade de todos os munícipes para que sigam as orientações elaboradas pelo colegiado regional de profissionais da saúde, “para que possamos vencer a epidemia o mais rápido possível”.
“Estamos concluindo as alterações em nosso decreto municipal, alinhando-nos aos demais municípios da Amurel nesta luta. Pedimos a compreensão e responsabilidade de todos, que permaneçam em casa. Se possível, só saia em uma necessidade. É o momento mais crítico da epidemia e só vamos conseguir vencê-la de maneira mais rápida, e vamos conseguir, se todos foram responsáveis, cientes da nossa obrigação de seguirmos as orientações”, sugere Rosenvaldo.