A próxima etapa de investigação após confirmação de dois casos de leishmaniose viceral em cães residentes na Vila Moema será avaliar o tempo seco e o calor que se aproxima a partir desta quarta-feira (2). O último caso foi registrado no dia 18 de agosto, e não teria contaminado nenhum humano, mas sim dois cães. Nesses 14 dias, a Unidade de Vigilância em Zoonoses monitorou 40 casas no bairro e não encontrou novos focos.
Ainda há risco se o inseto transmissor da doença, o mosquito-palha, tiver foco na comunidade. Para isso, serão implantadas no mesmo bairro, armadilhas específica para este tipo de inseto. Mas essa apuração deve ser feita em dias de calor e tempo seco, como explicou a coordenadora da UVZ, Gabriela Nunes.
“Vamos verificar com o tempo apropriado. Se encontrarmos focos do mosquito o risco é alto também para humanos”, alertou a coordenadora. Ela explica no áudio abaixo detalhes sobre a doença, e a investigação que foi necessária após a confirmação do caso na cidade.
Fonte: Revista Única