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A psicóloga e psicopedagoga Sandra da Provida orienta os adultos nas mudanças de comportamento. Uma das principais queixas relatadas pela população, por conta do isolamento social, na atual pandemia, tem sido o tédio. Palavra proferida por muitas pessoas como a falta ou desinteresse de realizar qualquer atividade. Situação que muitas vezes, leva perda de paz interior, principalmente quando este sentimento acomete crianças e adolescentes.

“O tédio é um sentimento da contemporaneidade, dos novos tempos e que aparece como uma expressão da monotonia. Mudança de humor, insegurança, mal-estar e até tristeza. Angústia, que em alguns, ao se depararem com a incompletude da vida psíquica, sofrem”, descreve a psicóloga e psicopedagoga do Complexo Médico Provida, Sandra Regina de Souza Cruz (CRP-12/09443/ABPpSC-176/2002).

Mas como esse sentimento acontece? A especialista destaca, utilizando as palavras do renomado psicanalista brasileiro Christian Dunker, “… por mais que eu tenha objetos, que me ocupe, que possua coisas, há algo que bate e aí tudo aquilo não basta, não é suficiente e chama a uma busca que eu não sei bem do que”.

Conforme Sandra, neste momento, sem aulas presenciais e atividades fora de casa, algumas crianças se identificam como “entediadas”, mas, a maioria não paralisa, segue em busca de jogos, vídeos, conversas online ou diálogo com os pais. Diferente do tédio mortífero relatado por alguns adolescentes, que é patológico, que se mostra em uma apatia diante da vida, de ausência de desejo, é um silêncio. Para eles, há dificuldade em dar palavras às emoções, às sensações. Comportamentos que precisam de atenção.

Para a psicologia é na adolescência que as pessoas reconhecem que o mundo não é bem como se imaginava, que as promessas proferidas na infância de um mundo lindo e maravilhoso, não correspondem com a realidade.

“Por considerarmos que se trata da singularidade psíquica de cada sujeito, de cada família e, de um contexto específico, não cabe, neste caso, sugestões de manejo das situações.Orientamos que os adultos fiquem atentos, nas crianças e adolescentes, às alterações de humor e de atitudes e, não hesite, caso perceba mudanças de comportamento, em procurar um profissional da psicologia. Evitando assim complicações imediatas ou sérias reações no futuro”, indica.

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