A Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul) anunciou “parceria” com o grupo Ânima Holding S.A. (Ânima Educação) no dia 13 de novembro de 2019. Na ocasião, universidade e empresa assinaram um Instrumento Particular de Opção de Aquisição da Mantença de Instituição de Ensino Superior e Outras Avenças (Contrato) com a Fundação. No contrato, foi concedido ao grupo Ânima o direito de – até o dia 4 de janeiro de 2021 – adquirir a titularidade da mantença sobre a Unisul – manutenção de subsistência do patrimônio.
O fato é que muita coisa de lá pra cá se comenta e pouco foi divulgada. Sabe-se que muitos funcionários foram demitidos e compras de suprimentos já não são realizadas na economia local.
Creio ser de suma relevância a reitoria da universidade que, é verdade, tem sido muito mais transparente e acessível que a maioria dos ex-reitores que por lá passaram, e, que se não bastasse a empáfia, foram, no mínimo, coniventes com a má gestão – responsável diretamente na perda de domínio do principal patrimônio econômico de Tubarão, esclarecer que “parceria” é essa.
Está mais do que na hora da reitoria da Unisul e alguém do grupo “parceiro” abrir as tramelas e conceder entrevistas aos órgãos de imprensa da cidade para elucidar – não em termos jurídicos – o que de fato foi acertado e como funciona e funcionará esta “parceria”, que terá novos capítulos a partir de janeiro que se aproxima.
Outro bom caminho seria a Câmara de Vereadores de Tubarão promover este debate. Não acham?
Fonte: Fabiano Bordignon/Revista Única