Ultimamente a palavra Pandemia ganhou destaque mundial por conta da disseminação da Covid-19. Pandemia é um termo utilizado pela Organização Mundial de Saúde para definir uma doença com alto poder de contágio e rápida proliferação geográfica continental ou mundial.
O coronavírus vem causando estragos na economia e mudanças nos hábitos e comportamento das pessoas em todo o mundo, sem contar nas perdas irreparáveis que já ultrapassa um milhão de pessoas. Mas esta não é a primeira vez que a humanidade passa por uma situação como esta. Outras pandemias já assolaram o mundo e mudaram a forma como vivemos.
A peste bubônica, causadora da peste negra, matou cerca de 200 milhões de pessoas entre os anos de 1347 a 1351 e dizimou cerca de ⅓ da população europeia.
A Varíola, com transmissão parecida com a da Covid-19, foi erradicada em 1980 com a vacinação em massa da população. Mas antes disso assombrou o mundo por mais de três mil anos. De acordo com estudos, a varíola pode ter causado a morte de mais de 500 milhões de pessoas só no século 20.
A gripe espanhola tem sido bastante mencionada ultimamente por sua semelhança com a Covid-19, tanto nos sintomas como nas formas de prevenção. Ocorrida em 1918, a gripe levou a óbito cerca de 50 milhões de pessoas, incluindo o presidente do Brasil na época, Rodrigues Alves.
Antes do surgimento do Coronavírus ainda tivemos a gripe suína, ou H1N1, sendo a primeira pandemia do século 21 e tirou a vida de 16 mil pessoas no mundo. Atualmente temos a vacinação anual preventiva de gripe que evita a propagação da doença.
Além destas doenças, o mundo sofreu com outras pandemias como a Aids, que pode ser evitada, mas ainda não foi erradicada. A cólera, Sars, ebola, febre amarela, gripe russa, entre outras.
As primeiras pandemias obrigaram a humanidade a tomar atitudes de prevenção e investir em pesquisas científicas em busca de curas. Estudar e compreender o que ocorreu nas pandemias anteriores, nos ensina muito de como devemos agir agora. Já dizia Confúcio, “Se queres prever o futuro, estudas o passado.”
Fica evidente que há cada vez mais necessidade de investimentos em pesquisas científicas e valorização dos profissionais da saúde. O que vimos é que mesmo tendo um vasto histórico de sofrimento por epidemias e pandemias, ainda há muito o que aprender e avançar, de modo que possamos evitar uma nova catástrofe como a que estamos vivendo agora.