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Dados preliminares sobre a nova variante do coronavírus, a B117 apontam que, conforme análise inicial, feita pelo Grupo de Aconselhamento sobre Novas Ameaças de Vírus Respiratórios (Nervtag, na sigla em inglês), indicou que a cepa pode ser responsável pelo aumento de até 40% na taxa de mortalidade do Reino Unido. Pesquisadores pediram mais medidas preventivas e afirmaram que a descoberta pode significar “voltar à estaca zero”.

A Nervtag, contudo, afirma que a análise é preliminar e carece de mais dados para uma conclusão precisa. A entidade explica que poucas pessoas participaram do limitado estudo e, portanto, deve efetuar mais testes nos próximos meses para “esclarecer seu posicionamento”.

Patrick Vallance, conselheiro científico chefe, detalha em números o estudo inicial. Segundo ele, o aumento na taxa de mortalidade significa cerca de 3 a 4 mortes a cada 1000 pessoas com 60 anos ou mais. Nesse sentido, a taxa de mortalidade da nova cepa soma entre 13 e 14 mortes, um aumento considerável em relação ao número da variante original, com média de 10 mortes. Além disso, outro estudo aponta que a variante pode ser até 70% mais transmissível.

No momento, a prioridade dos cientistas é descobrir se variante B117, assim como as variantes encontradas no Brasil e na África do Sul, pode afetar o desempenho dos diversos tipos de vacinas oferecidas pelo mercado. A norte-americana Pfizer já se pronunciou no início do mês, afirmando que sua solução é resistente e imuniza até mesmo as novas cepas com maior taxa de transmissão. Contudo, as análises ainda precisam de mais dados para uma conclusão definitiva.

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