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Anunciante do CNT

Luanda Cruz, uma transexual de 25 anos natural de Tubarão, e que mora em Curitiba (PR) há sete anos, foi mais uma vítima de crime homofóbico no Brasil. Ela sofreu uma tentativa de homicídio há cinco dias, na última quarta-feira (27), levando um tiro no pescoço – ficando alojado na mandíbula – e outro no ombro, próximo à coluna servical.

Conforme inquérito instaurado na Polícia Civil, um homem em um Chevrolet Celta passou pela tubaronense e a alvejou com três disparos, dois atingindo a vítima. Luanda foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros da capital paranaense e levada, em estado gravíssimo, ao Complexo Hospitalar do Trabalhador, no bairro Novo Mundo, onde passou por cirurgia plástica e outros procedimentos. Há risco, segundo boletim médico, que ela fique com os movimentos das pernas comprometidos devido a uma das balas, que chegou a atingir um osso da coluna.

A paciente ficou em coma por dois dias, mas acordou, está consciente e conversando, porém com dificuldades. Deve ficara internada por mais alguns dias e não corre mais risco de morte. Alguns parentes foram até Curitiba acompanhar as investigações e a recuperação de Luanda. Apesar da violência empregada no crime, o autor não foi localizado

Entidades que defendem o movimento LGBTQIA+ pedem justiça e agilidade no caso, já que é possível se tratar de uma tentativa de homicídio gerada pela intolerância. A diretoria do Grupo Coletivo Parô, de Tubarão, que traz em seu slogan ‘Parô com o preconceito e violência! Mais amor, por favor’, divulgou umanota sobre este caso: “Essa é a realidade que as pessoas trans e travestis sofrem: crimes de ódio por ser quem você é com requinte de crueldade e, ainda, a Luanda sofreu um segundo crime, que é o preconceito institucionalizado e estrutural, o qual invisibiliza e não quer ver a realidade”, resume.

O caso já tomou outras contas importantes nas redes sociais que defendem as bandeiras da igualdade, além de diversos veículos de comunicação nos três Estados do Sul do Brasil e alguns do Sudeste e Nordeste.

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