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Anunciante do CNT

O dado é realmente muito preocupante, não somente em Tubarão, onde moram cerca de 107 mil habitantes e há dois hospitais com leitos de UTI exclusivamente destinados para tratamento de pacientes com Covid-19, mas o colapso que o serviço de saúde em Santa Catarina atravessa vem ganhando destaque em diversas cidades do Estado, como em Chapecó, onde o prefeito João Rodrigues decidiu frear todo o sistema econômico para salvar vidas. Por lá, o comércio voltou a fechar e há diversas restrições. É possível que o mesmo ocorra em outras grandes cidades, como em Tubarão, que a décima terceira mais populosa entre as 295.

Os leitos de UTI do Hospital Socimed e do Hospital Nossa Senhora da Conceição (HNSC) já estão lotados e ainda há pacientes na espera e outros que moram na região tendo que ser transferidos para Florianópolis, Joinville, Criciúma, Içara e Araranguá. No fim da tarde desta quarta-feira (24), a assessoria do Socimed confirmou que não há vagas na Unidade de Terapia Intensiva e o pior, os leitos de enfermaria também estão todos ocupados para o tratamento de pacientes infectados com o novo coronavírus. E todos os dias aumenta o número de casos positivos em Tubarão e a demanda chega desesperada nas instituições de saúde do município. Ainda de acordo com o último boletim divulgado pelo Socimed, há nove pacientes já confirmados com Covid-19 e um caso suspeito em leitos de UTI. Na enfermaria há 17 pessoas, 13 confirmadas e quatro aguardando resultados de exames.

Já no HNSC, que leva o título de maior hospital em número de leitos de Santa Catarina, e que recebeu, ao longo deste quase primeiro ano desta megapandemia, milhões de reais em repasses de várias esferas públicas, segundo boletim divulgado nesta quinta-feira (25), há 12 pacientes infectados internados na UTI Covid adulto, duas crianças com suspeita da doença em UTI pediátrica e um adulto aguardando leito de UTI. Na enfermaria adulta há 25 pessoas – seis com suspeitas e 19 confirmados.

Devido aos problemas e colapso do sistema, o governo do Estado decidiu agir, porém depois do Carnaval, quando pôde ser observado que muitas praias, hotéis e restaurantes ficaram lotados de turistas, principalmente em cidades litorâneas, como Florianópolis, Balneário Camboriú, Garopaba e Imbituba, nesta última houve aglomeração excessiva na Praia do Rosa, como se não houvesse existido nenhuma pandemia e onde quase ninguém utilizava máscaras, por exemplo, apesar da tentativa tímida de controle das autoridades locais.

O Hospital de Caridade Senhor Bom Jesus dos Passos, no Centro Histórico de Laguna e o Hospital São Camilo, no bairro Peas Leme, justamente em Imbituba, também estão superlotados. A direção das duas instituições emitiram notas, no decorrer da semana, solicitando que a população não vá ao hospital, pois já está com 100% dos leitos ocupados para tratamento contra o novo coronavírus.

E agora, para onde iremos? Muitos devem, infelizmente, acompanhar as duas horas permitidas de velório de algum parente ou amigo. Ah, lembrando que a lotação das funerárias também foi limitada a dez por vez. Que mundo fomos parar? Quer dizer que antes do Natal, do Ano-Novo e do Carnaval estava tudo certo, não havia colapso? É o que muitos perguntam…

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