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Anunciante do CNT

Após o anúncio de novas medidas de restrição em Florianópolis, nesta segunda-feira (22), o secretário de Saúde, Carlos Alberto Justo da Silva, justificou a tomada de decisões com base no comportamento da população nas últimas semanas.

“Se nessa semana tivemos 100 pessoas contaminadas, na próxima semana teremos cerca de 150 a 200 pessoas contaminadas se continuarmos com o R0 [o coeficiente de transmissibilidade do vírus] acima de um”, afirma o secretário.

Quando o coeficiente fica acima de um, significa que cada infectado pela Covid-19 transmite o vírus para mais de uma pessoa.

As novas medidas passam a valer a partida da quarta-feira (24) e incluem fechamento de academias, shoppings, galerias, restrições de 30% do público em supermercados, obrigatoriedade do uso de máscara em toda a cidade, aumento das multas por descumprimento, restrição de horário de restaurantes e proibição de permanência em praias.

O secretário defende que a avaliação deve ser sempre quinzenal, com revisões dos resultados periodicamente, considerando os 14 dias de incubação do vírus.

“A cada 15 dias você faz estudos de casos de flexibilização ou de fechamento. Essa é a maneira como os vários países que estão conseguindo controlar a epidemia estão lidando com o processo, e é isso que estamos pedindo. (…) Nós estamos dois meses atrasados em relação a Europa. As pessoas ficam vendo nos jornais o que está acontecendo na Alemanha e na França e ficam, ‘se lá estão fazendo isso porque a gente não pode fazer?’. Só dentro de dois meses nós vamos ter uma situação como está a França hoje, ou como está a Alemanha”, acrescenta.

O método também já foi citado pelo prefeito Gean Loureiro (DEM) em outras ocasiões. Em rede social, afirmou que sabe que quando realiza medidas restritivas “desagrada muitos”, mas que “não colocará 500 mil habitantes em risco por pressões”.

“Alguns podem estranhar, pois ainda temos controle da doença. Algumas pessoas se acostumaram a ver ações depois da coisa ‘descambar’. Eu não vou pagar pra ver”, disse o prefeito.

Fiscalização e investimentos
O secretário de Saúde afirmou que a prefeitura deve ampliar o número de fiscais na Capital, considerando o aumento do valor das multas e a obrigatoriedade no uso de máscaras.

“Será que o governo tem possibilidade de ter um fiscal em cada esquina, para saber se a pessoa está de máscara ou não? Como você fiscaliza isso? É através da coletividade que você consegue dar conta da demanda. Ajuda a mão pesada do governo, mas é muito mais uma ideia de nós enquanto sociedade, de onde nós estamos e como queremos dar conta disso”, detalhou.

Além da ampliação, o secretário confirma que a gestão planeja implantar um mapeamento de infectados eletronicamente. A medida já foi tomada em países como a Alemanha, e consiste em contatar e acompanhar pacientes e cidadãos para mapear os infectados.

Algo semelhante já é feito com o governo de Santa Catarina, com os disparos de mensagens por celular quando há um infectado em raio próximo da residência de quem recebe a mensagem.

Segundo o secretário, já foi feito edital para contratação, e cerca de quatro empresas manifestaram interesse em conceder o serviço.

Com informações do ND

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