Moradores da rua Francisca dos Santos Souza, no bairro Humaitá de Cima, em Tubarão, estão com receio após avistarem jacarés de tamanhos médio e grande em um valo que acompanha uma das margens da via.
Os animais apareceram nos últimos dias e, conforme a moradora e administradora de empresas Gislaine Menegaz, há um terceiro réptil da espécie ainda maior e que vem assustando a comunidade, já que há dezenas de crianças que moram à beira deste valo. “Muitas vezes já vimos perto da estrada e temos receio que possam atacar alguém. Há uma obra de um novo loteamento nas redondezas e acreditamos que esta movimentação fez com que eles aparecessem mais perto das casas”, aponta Gislaine.
Conforme outra residente na rua, uma moradora e mãe de duas crianças pequenas já entrou em contato com a Fundação Municipal do Meio Ambiente (Funat) de Tubarão, mas eles informaram que a responsabilidade de captura dos jacarés é da Polícia Militar Ambiental (PMA) de Laguna, que também foi contatada e pediu para que lhes fossem encaminhado um e-mail detalhando a situação. A correspondência eletrônica foi mandada no último dia 6 e até agora não houve resposta ativa da corporação lagunense. Gislaine respondeu à reportagem do CNT afirmando que ligou para a PMA nesta segunda-feira (17), cobrando uma solução. “Disserem-me que não podiam fazer nada, pois não têm equipamentos para pegar os animais”.
Confira o texto do e-mail enviado no dia 6 de agosto:
“Bom dia, sou moradora do bairro Humaitá de Cima, município de Tubarão. Onde moro existe uma vala que corta um terreno, que fica desde a rua São João até a avenida Patrício Lima e Rodovia SC-370, no bairro São Martinho. O motivo do meu contato é que há alguns dias, nós, moradores, fomos surpreendidos com a visita ilustre de jacarés na vala. Já está virando atração na vizinhança, as crianças estão indo até o local para ver os animais. O acesso a esta vala não tem restrição nenhuma, o cercado deste terreno é só até um pedaço. O problema maior é que o terreno está sendo loteado por uma empresa e temos medo de que, com o avanço das obras, os animais acabem acuados e indo parar nas nossas residências, que são muito próximas ou até ocorrer algum acidente com as crianças que estão ali vendo estes animais”.