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Acessibilidade é oferecer acesso fácil aos que necessitam. Pensando nisso, o Hospital Santa Teresinha, em Braço do Norte, tem buscado ações que o torne mais prático e acessível aos portadores de necessidades especiais.

Além da melhoria da estrutura física, outras plataformas receberam atenção da direção do HST e foram adaptadas. Ainda na chegada na unidade de saúde, durante o cadastro inicial para atendimento, o paciente é chamado por senha em tela e por voz. A medida garante mais qualidade e oferece aos portadores de necessidade especial uma importante ferramenta de inclusão.

Cerca de 10% da população mundial tem algum tipo de deficiência. Isso representa aproximadamente 650 milhões de pessoas. No Brasil, segundo dados do último Censo do IBGE, de 2010, existem cerca de 46 milhões de pessoas com deficiência, o que corresponde a 24% da população brasileira.

A advogada Tamara Carvalho Padilha, 23 anos, é uma delas. Formada em Direito desde 2018, a jovem profissional é uma ativista da causa e luta com propriedade pelos portadores de deficiência e seus direitos. Portadora de Glaucoma Congênito, Tamara não enxerga. “Estive aqui no Hospital Santa Teresinha com a minha mãe e notei os esforços com relação às melhorias da acessibilidade. Sugeri para a diretoria do HST, que o sistema de senhas fosse aperfeiçoado e imediatamente fui ouvida. O sistema sonoro não auxilia apenas os deficientes visuais, mas também aqueles que enxergam e escutam com mais dificuldade como os idosos”, explica a jovem.

As redes e canais de informação do Hospital Santa Teresinha também tem buscado oferecer a informação de forma a suprir a demanda de todos, sem distinções. Através da hashtag #pracegover, o HST oferece aos deficientes visuais a oportunidade de descrição das imagens postadas em suas redes sociais, facilitando o entendimento. Aos deficientes auditivos, a entidade tem buscado oferecer o sistema de libras em seus vídeos. “Estas são atitudes simples e que todos podemos tomar em nosso dia a dia e oferecer as pessoas acesso amplo a informação e contribuir com mais uma etapa do atendimento humanizado”, destaca o presidente do HST, Pedro Michels Neto.

O preconceito ainda é uma barreira. “Existem dois extremos, aqueles que compreendem e buscam sempre estar evoluindo e ainda existem aqueles que ignoram a realidade e nos tratam como invisíveis. Isso tem que mudar, temos que ser criados para o mundo pois nem sempre teremos alguém para nos auxiliar. Faço grande parte das minhas funções sozinha e estou sempre em busca de maior independência. Viajo sozinha, trabalho e estou sempre me atualizando profissional e pessoalmente”, completa Tamara.

As ações do Hospital Santa Teresinha em prol da acessibilidade são constantes. “Esta é mais uma etapa do compromisso do HST em prol da humanização do seu atendimento. Oferecer condições similares de atendimento a todos que nos procuram, fornecer transparência nas informações de maneira igualitária a todos que tem interesse”, salienta o diretor-geral, Vitor Abitante.

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