No último ano, temos acompanhado os noticiários sobre a transmissão do Coronavírus e suas consequências. Recebemos diversas orientações no que diz respeito aos cuidados com a higiene, isolamento e distanciamento social. Mas há outro fator que vem preocupando os médicos em todo o mundo, a saúde mental.
Segundo a Organização Mundial da Saúde OMS), o Brasil é o país com maior índice de casos de depressão da América Latina e o primeiro do mundo em prevalência de ansiedade, estimando que mais de 18 milhões de pessoas sofram desse mal. Durante a pandemia, a Associação Brasileira de Psiquiatria aponta que houve um aumento de cerca de 25% nas consultas psiquiátricas e um agravamento nos sintomas dos pacientes.
Em 2020, diversos canais de comunicação foram abertos por iniciativa de uma rede de profissionais, buscando auxiliar e apoiar as pessoas nesse momento, visto que o distanciamento social pode causar solidão, que é reconhecida como um gatilho para transtornos psicológicos e de humor.
Além da necessidade do distanciamento, as pessoas ainda precisam enfrentar o medo, seja de adoecer, de perder algum familiar ou de perder o emprego e a renda. Tudo isso somado às mudanças de rotina, podem causar sérios transtornos, que devem receber atenção e cuidados.
Algumas pequenas ações podem nos ajudar a enfrentar o momento em que estamos vivendo, como evitar consumir em excesso os noticiários. Com tantas informações sobre política, saúde, números da Covid, mercado financeiro, nos sentimos sobrecarregados e esgotados.
Procurar praticar atividade física, mesmo em casa, consumir alimentos saudáveis, evitar doces, álcool e cigarros como refúgio, manter contato com os amigos e familiares, estudar e meditar, são algumas medidas que podem melhorar o humor e ajudar na superação de um período conturbado como este.
Outras pandemias já passaram, essa também irá passar. Cabe a nós sabermos lidar com as dificuldades que o momento impõe e buscarmos sair ainda melhores e mais fortalecidos, cuidando uns dos outros.
