Todos os policiais militares que atuam na região do 5º Batalhão já receberam, pelo menos, a primeira dose da vacina contra a covid-19.
A primeira etapa de imunização dos agentes de Tubarão, Capivari de Baixo, Treze de Maio, Sangão, Jaguaruna e Pedras Grandes encerrou nessa segunda-feira. Segundo o tenente-coronel Vilson Schlickmann Sperfeld, comandante do 5º BPM, a vacinação do efetivo era um pedido antigo das autoridades. “É questão de saúde, que envolve não só o policial, mas os outros agentes, os familiares e a população como um todo. Mesmo sabendo que são necessárias duas doses para a efetiva imunização, com essa primeira dose o policial já se sente mais seguro para realizar o trabalho”, explica o coronel.
Segundo Vilson, desde o início da pandemia, o 5º BPM não registrou óbitos por covid-19 de policiais da ativa. “Tivemos registros de policiais infectados ou que tiveram contato com outras pessoas com diagnóstico positivo para o vírus. Ainda temos alguns afastados, mas, mais por esse motivo, de ter contato com alguém que está com o coronavírus”, detalha.
Para realizar o trabalho em meio à pandemia, os agentes recebem máscaras, álcool em gel e recomendações de prevenção. O 5º BPM também conta com uma equipe de saúde, como médico, dentista e assistente social, que prestam apoio ao efetivo. O comandante ressaltou que não soube de casos na região em que houve recusa da vacina da covid-19 por parte dos policiais.
Recusa ao imunizante
Um levantamento feito pela NSC Total apontou que pelo menos 163 PMs de Santa Catarina assinaram termos de recusa de vacinação da covid-19. Os documentos foram assinados em unidades da Polícia Militar em 36 cidades catarinenses, entre elas Imbituba e Garopaba. Joinville foi a cidade com o maior número de declarações, onde 44 policiais de dois batalhões manifestaram a recusa. A PMSC não quis se manifestar sobre o assunto.