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Anunciante do CNT

O Tri­bunal Su­pe­rior do Tra­balho aprovou, nesta segunda-feira (21), uma cor­reção de sa­lário para fun­ci­o­ná­rios dos Cor­reios, que vai poder al­cançar o teto má­ximo de 2,6%. Esta, foi a única rei­vin­di­cação a qual foi aten­dida pelas au­to­ri­dades go­ver­na­men­tais a res­peito da si­tu­ação atual da em­presa dos Cor­reios.

Sendo assim, a ad­mi­nis­tração da ins­ti­tuição (por en­quanto es­tatal) anun­ciou que as ati­vi­dades da em­presa de­verão ser re­to­madas a partir da manhã desta terça-feira (22). Se­gundo me­dida ju­di­cial, se os fun­ci­o­ná­rios dos cor­reios in­sis­tirem nas greves e pi­quetes, a ins­ti­tuição será mul­tada di­a­ri­a­mente no valor de 100 mil reais.

A de­cisão dá um ponto de­fi­ni­tivo em um dos epi­só­dios em­pre­sa­riais mais ver­go­nhosos da his­tória bra­si­leira. Onde fun­ci­o­ná­rios muito bem re­mu­ne­rados, mesmo sa­bendo dos grandes pro­blemas que cau­sa­riam para a po­pu­lação, in­sis­tiram em pro­testos ab­surdos com a única jus­ti­fi­ca­tiva de man­terem pri­vi­lé­gios des­ca­bidos como um “vale-peru” de quase 1 mil reais (di­nheiro que seria su­fi­ci­ente para pagar um sa­lário de um fun­ci­o­nário de baixo es­calão de uma em­presa). Isto so­mente prova o quanto em­presas es­ta­tais que foram usadas (por tantos anos) como “ca­bides” de em­prego, devem ser pri­va­ti­zadas o mais bre­ve­mente pos­sível. É um bem não so­mente para o setor pri­vado, mas para toda a po­pu­lação do país.

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