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A Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina e a prefeitura de Joinville, no Norte, investigam um caso provável de mucormicose, infecção fúngica, Conhecido popularmente como “fungo preto”, o quadro mata mais de 50% dos acometidos. Muitos precisam passar por cirurgias mutilantes, que retiram partes do corpo afetadas pela infecção.

O paciente está internado em um hospital particular de Joinville e fez uma cirurgia na última semana. O homem é morador da Zona Norte de Joinville, testou positivo para Covid-19 em fevereiro deste ano e tem histórico de comorbidades, o estado e o município receberam um comunicado do Ministério da saúde sobre a investigação.

As notícias sobre o quadro clínico do paciente são compartilhadas apenas com o Ministério da Saúde e com a Secretaria de Estado da Saúde. Os órgãos não informaram se há previsão de quando o diagnostico será confirmado.

Segundo a prefeitura, a situação já estava sendo acompanhada desde março, quando foi cogitada a hipótese do diagnóstico no morador. Em 20 de fevereiro, o paciente apresentou sintomas gripais e fez um teste que confirmou o diagnóstico positivo para a Covid-19, cerca de um mês depois, no dia 19 de março, em função de uma fraqueza generalizada relacionada ao coronavírus, ele foi internado. Após melhorar da doença, o homem recebeu alta no dia 4 de abril.

Por ter apresentado uma complicação metabólica chamada de ‘cetoacidose diabética’, que é caracterizada por fatores relacionados com a diabetes, o paciente teve celulite facial, uma infecção grave que pode espalhar-se para outras partes do corpo, e prejudicou a visão, por este motivo, um médico especialista começou a acompanhar o caso. O morador foi internado em 21 de maio para realização de procedimento cirúrgico, que foi feito na quarta-feira (26).

Conhecido popularmente como “fungo preto”, o quadro mata mais de 50% dos acometidos. Muitos precisam passar por cirurgias mutilantes, que retiram partes do corpo afetadas pelo vírus.

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