No Brasil são registrados mais de dois milhões de casos de hipertensão arterial, levando a óbito cerca de 200 mil pessoas por ano.
A hipertensão arterial, ou pressão alta como é conhecida, é uma doença resultante da pressão sanguínea nas artérias obstruídas. No seu trajeto pelo corpo humano, o sangue realiza certa força contra as paredes das artérias para conseguir circular. Quando as artérias estão mais estreitas por conta do acúmulo de gordura, o sangue precisa ser bombeado com mais força, o que causa dilatação do coração e danos nas artérias.
A doença pode acometer pessoas de todas as idades decorrente de fatores como alimentação inadequada, excesso de sal e produtos industrializados, obesidade, ingestão de álcool e sedentarismo. A genética também pode aumentar as chances de adquirir a doença.
A hipertensão mata milhares de pessoas todos os anos por morte súbita, acidente vascular cerebral, infarto agudo do miocárdio, insuficiência cardíaca, doença arterial periférica e doença renal crônica.
Parece inacreditável que uma doença relativamente simples de se evitar, cause ainda tantas perdas. Bastaria mudar hábitos e pronto, não é mesmo? Porém o grande problema está na cultura em que nos encontramos. As facilidades dos produtos industrializados e comidas prontas, direcionam as pessoas a optarem pelo mais prático, uma vez que mal se tem tempo para degustar os alimentos.
A falta de tempo no dia a dia, o estresse no trabalho e falta de tempo para se alimentar bem e praticar alguma atividade física aumentam ainda mais as chances de ocorrência da hipertensão, e outras doenças que se agravam ao longo dos anos.
É importante ter um tempo para o autocuidado, adotando hábitos mais saudáveis. Preparar o próprio alimento, evitar sal e alimentos industrializados, praticar pelo menos 30 minutos de atividade física diariamente, optar por carnes brancas, consumir frutas e ingerir água, são atitudes que irão mudar para melhor a saúde e a qualidade de vida.
A conscientização sobre as causas e efeitos da hipertensão arterial precisa ser constante. Ter clareza e reconhecer os malefícios dos próprios hábitos é o primeiro passo para o início do processo de mudança.
